Naquela época, o Imperador Claudio II proibiu os casamentos, para que os homens – solteiros – fossem para o Exército sem responsabilidades familiares. “Proibir o casamento” é uma das características dos apóstatas(I Timóteo 4:3) e o bispo não aceitou. Foi preso e – na prisão – teria se apaixonado pela filha do carcereiro. Naquela época, aos padres não era proibido casar. A morte do bispo foi no dia 14 de fevereiro, que passou a se chamar Dia de São Valentim.
No entanto, alguns motivos fizeram a Igreja Católica a não comemorar mais o dia de São Valentim. Não se sabe ao certo que “Valentim” é esse, pois há a história de três bispos com esse nome. E também, durante a Idade Média, acostumou-se a “liberalizar” esse dia para que as mulheres casadas pudessem fletar (e até adulterar) sem serem condenadas...
No Brasil, tudo começou em 1949, quando um empresário trouxe a ideia para que os casais CONSUMISSEM presentes. Abandonou-se a ideia de “São Valentim”, um desconhecido por aqui, e adotou-se o nome “Dia dos Namorados”, porque é mais comercial. A data escolhida foi 12 de junho por ser véspera de Santo Antônio, o “santo casamenteiro”.
Cabe a você, metodista, decidir se vai seguir a maré da idolatria e do Capitalismo, que transforma tudo em mercadoria (Apoc. 18:13) ou aproveita a data para relembrar os princípios que Deus estabelece para a família. (Efésios 5:22-33)
Nesse texto bíblico há uma comparação entre o casamento e a relação Cristo-Igreja. Pela leitura da carta aos Efésios, percebe-se que o objetivo de alguém, ao se casar, deveria ser mais “fazer o outro feliz” do que buscar a própria felicidade.
O que não é surpresa. Afinal, não é esta a essência do amor: querer o bem de quem se ama?
(Prof. Marcos Salaibe)
